Espere por Mim – Natal!

“Tenho um presente para você.” Thomas diz assim que saio do banho.  

“Não!” Estou horrorizada. “A gente combinou de só trocar presentes no data certa! Hoje é só o amigo secreto! O seu presente ainda não chegou.”  

Ele está tão gostoso com aquela camisa preta, jeans surrados e botas de combate. Honestamente, acho que encontrei o homem mais gostoso do planeta e o tomei para mim.  

Mas não importa o quanto ele seja gostoso: ele me enganou!  

Não era para celebrarmos hoje à noite! Hoje é a festa de natal com nossos amigos. Um dos amigos do Tom reservou um lounge em algum bar sofisticado onde podemos beber, dançar e fofocar. A única troca de presentes hoje deveria ser o amigo secreto. 

Ótimo plano. Até que o maldito do Thomas o arruinou!  

Cruzo os braços e o encaro, porque tive que comprar o presente dele online, e ele só chega amanhã. Então realmente não acho justo ele querer me dar alguma coisa hoje quando sabe que eu não vou poder retribuir.  

Já fiz meu cabelo e minha maquiagem, mas ainda estou enrolada em uma toalha, e todos sabemos que Thomas está muito ciente disso.  

“Não é o presente de verdade.” Ele dá de ombros com aquele sorriso juvenil que me faz querer fazer coisas. Com ele. Com minha língua. “É um… pré-presente. Algo para hoje à noite.”  

“Fizemos um acordo! Iríamos à festa do seu amigo hoje à noite mas os presentes-…”  

“Quer o presente ou não?” Ele me mostra uma caixinha.  

É… uma joia?  

Não sou muito fã de homens me darem coisas para vestir porque geralmente não entendem meu gosto.  

Essa caixa, no entanto, parece grande demais para um anel, mas pequena demais para uma pulseira, agora estou curiosa. Então Thomas diz:  

“É um presente de sexo.” E minha curiosidade piora.  

“Tudo bem. Me dá aqui.” Eu pego da sua mão enquanto ele oferece o sorriso mais glorioso.  

Eu inspeciono a caixa de perto.  

Não há nenhuma marca do lado de fora para me dar uma pista. A caixa é pequena, estreita e muito leve. Quase como se não houvesse nada dentro.  

Muito estranho.  

“Abre logo.” Ele me apressa.  

Ah, vai se ferrar.  

“Não goze nas calças, tá bem? Eu já ia abrir.”  

“Mhm.” Ele diz, tirando uma caneta (?) do bolso.  

“Qual é a da caneta? Vai escrever ‘não goze nas calças’ pra ter certeza que não vai esquecer?” Eu provoco porque… bem, você me conhece?  

“Mhm.” O sorriso dele se alarga enquanto tira a tampa da caneta. A ponta é escura e grossa, parece um marcador.  

Abro a caixa e é… um cartão?  

Nem mesmo um cartão tipo “Quer ser minha garota?” Parece mais… um cartão de fidelidade?  

Mas que diabos…?  

Eu o pego, e é apenas um pequeno cartão. Em um lado, há quinze pequenos círculos azuis impressos em três fileiras de cinco. Como aqueles cartões de fidelidade de lanchonetes, sabe? Você ganha um carimbo a cada visita. Quinze carimbos e ganha um donut grátis!  

Olho o verso e… nada. Não há nada escrito.  

“Uh… amor?” Faço uma careta.  

“É um presente de sexo.” Ele repete, pegando o marcador e fazendo um X em um dos círculos.  

“É mesmo? O que eu deveria fazer com isso? Limpar gozo do seu pau? Isso não é grande demais para o seu pau pequenininho?”  

“Mhm.” Ele faz outro X no meu cartão. Estou começando a entender o tema. Talvez seja melhor pegar mais leve nas provocações.  

“Tom, sério, amor. O que é isso?”  

“Fico feliz que tenha perguntado!” Ele tira uma pulseira barata do bolso, encaixa o cartão na pulseira de alguma forma e a coloca no meu pulso. “Esse é um joguinho que vamos jogar hoje à noite.”  

“Na festa?”  

“Sim. Esse era o plano. Mas esqueci com quem estava lidando… pode acabar antes de sairmos pela porta.” Ele me beija.  

Thomas tem duas formas de me beijar.  

Forma #1 é gentil. Os beijos doces quando ele quer me lembrar o quanto me ama.  

Forma #2 é possessiva. Beijos violentos quando ele só quer provar um ponto: eu sou seu dono, Tessa. Esse geralmente é o ponto.  

E hoje à noite ele está totalmente na Forma #2.  

Ele me beija com tanta força que machuca meus lábios.  

“É assim que vai funcionar.” Ele prende meu cabelo nas orelhas, como se estivesse cuidando da sua garota antes de colocá-la sobre o joelho para uma boa surra. “Toda vez que você for atrevida hoje à noite… toda vez que for uma tagarela espertinha ou começar a me irritar… você ganha um X.”  

Olho para o cartão e vejo os dois X’s já marcados em três dos meus círculos azuis.  

Quinze círculos.  

Três fileiras com cinco círculos cada.  

“O que acontece quando eu completar uma fileira?”  

“Fico feliz que tenha perguntado, meu amor!” Ele sorri, chegando bem perto. Ele beija a ponta do meu nariz e sussurra nos meus lábios. “Toda vez que você completar uma fileira, eu vou te machucar.”  

Ah, isso não parece tão ruim.  

“Mas temos a festa hoje à noite. Eu vou ganhar créditos para surras ou…”  

“Quem disse alguma coisa sobre surras?”  

“Você disse…”  

“Eu disse que ia te machucar. Não vão ser surras normais. Você gosta delas.”  

“Então o quê?”  

“Não sei. Vou fazer o que estiver com vontade.” Ele dá de ombros, pegando a carteira e as chaves do carro antes de ir em direção à porta. “Vai se vestir.”  

Ok. Preciso esclarecer algo.  

“Você vai me machucar na festa?”  

“Sim.”  

“É a festa do seu amigo.”  

“Sim.”  

“Seus amigos vão estar lá.”  

“Sim.”  

“E você está bem com isso?”  

“Tessa, pense bem. Quando isso já foi um problema para nós dois?”  

Ele tem um ponto.  

Mas se eu for atrevida cinco vezes, ele vai me machucar.  

E eu amo ser machucada.  

“Não é um problema para mim, mas eu não sou uma covarde como certas pessoas.” Eu sorrio, e ele acena de volta com um sorriso satisfeito.  

“Me dá aqui.” Ele comanda, pedindo meu pulso, e eu obedeço.  

Eu ganho outro X. Agora são três.  

“Mais dois e eu ganho um prêmio!” Eu rio. “Honestamente, Tom, esse teu plano foi uma merda. Vou gostar mais disso do que você.”  

“Ah, é mesmo?” O sorriso dele me dá um pequeno calafrio. “Você esqueceu de fazer uma pergunta importante.”  

Não, não esqueci.  

Eu olho para o cartão.  

“Que pergunta?”  

“Não é meu trabalho descobrir as coisas para você, vadia. Vai se vestir.”  

Eu estico a mão para pegar as calças que deixei na cama, mas ele me impede.  

“Você vai usar uma saia hoje à noite. Na verdade… um vestido. Pega aquele amarelo, eu gosto dele.”  

“Eu já usei semana pas…”  

“Tessa?” Ele tem aquele tom de voz, como um adulto tentando repreender uma criança. “Vai colocar o vestido amarelo como eu mandei.”  

“Veste você o vestido, babaca?” Eu lambo os lábios.  

O sorriso violento de Thomas se transforma em uma risada satisfeita.  

“Oh, Tessa, amor. Eu devia ter te dado um cartão maior.”  

“Você quer?” Eu balanço o pulso, fazendo o cartão dançar. “Vai ter que vir pegar.”  

“Não se preocupe, esse era meu plano, de qualquer forma.”  

“O que você qu-…”  

Eu fui lenta demais, e ele é rápido demais.  

Também estou nua demais, o que lhe dá uma vantagem.  

Desde que começamos a transar, eu achava que precisaria irritar Thomas para que ele me tratasse assim. Acontece que não preciso. Descobri que Thomas pode simplesmente me dominar como se eu fosse uma boneca de plástico sempre que quiser.  

As mãos dele são enormes.  

Ele pesa três vezes mais que eu.  

Mas o que sempre me pega de surpresa é o alcance dos seus braços.  

Acho que estou segura aqui perto da cama, mas meio segundo depois… não estou.  

Sou sua prisioneira.  

Thomas me captura como um caçador, prendendo meus dois pulsos com uma única mão como ele já fez tantas vezes. Ele arranca minha toalha, me joga na cama e imediatamente cai sobre mim, prendendo meus membros com a mão e os joelhos.  

Ele tira o marcador do bolso e remove a tampa com os dentes. Penso que ele vai marcar outro X, mas, em vez disso, ele leva o marcador aos meus peitos. Ali, bem na parte carnuda sob meu mamilo direito, ele escreve algo.  

Olho para baixo tentando entender.  

“Leia para mim.” Ele exige, mordendo meu lábio inferior com tanta força que sei que vai inchar.  

Isso me deixa molhada.  

Me machuca, daddy.  

Me machuca tanto.  

Olho para o meu seio. As palavras estão de cabeça para baixo para mim, então levo um segundo para decifrá-las.  

“Eu sou uma vadia atrevida.” Eu leio.  

“Sim, você é.”  

Ele me pega da cama, ainda pelos pulsos, e me puxa com ele para o closet. Meus pés ainda estão úmidos, então quando saio do tapete e piso no chão de madeira, escorrego tanto que cairia de joelhos se ele não estivesse segurando meus pulsos.  

Eu o sigo, meio dobrada, ainda me recuperando do escorregão, me sentindo extremamente vulnerável com minha bunda para cima e minha boceta recém-depilada — algo que fiz especialmente para ele hoje à noite, mas que provavelmente vai passar despercebido.  

“Onde está?” Ele soa despreocupado, enquanto me mantém presa, sua mão agindo como algemas ao redor dos meus pulsos. “Hm. Acho que vi por aqui…” Ele vasculha minhas coisas, me mantendo atrás dele como faria com uma bolsa de ginástica.  

É isso que sou para ele agora.  

Uma sacola de coisas.  

Uma sacola de boceta.  

Eu to começando a ficar molhada.

“Aqui está.” Ele encontra o vestido amarelo e se vira para mim. “Vamos fazer do meu jeito ou do seu? E só para você saber… você VAI usar o que eu quiser. A única diferença é que do seu jeito você me irrita.”

Eu poderia dizer a palavra de segurança, mas a verdade é que é muito mais gostoso dizer:

“Eu vou usar.” Eu suspiro, porque quando Thomas fala sério, ele fala sério.

Ele me solta, e eu abro a gaveta para pegar uma lingerie que ele gosta, mas…  

“Não.” Ele fecha a gaveta.  

“Você quer que eu fique pelada debaixo do vestido?”  

Ele não me responde.  

Ele só sorri, me oferecendo o maldito vestido amarelo.  

Eu o pego das suas mãos, e ele dá um passo adiante, se aproximando para cheirar meu cabelo. Seus dedos roçam no meu sexo depilado.  

E eu achei que ele não fosse notar.  

Acho que estava errada.  

“Você depilou para mim.” Ele lambe as palavras tão perto da minha boca que está quase me lambendo. “Quero acesso fácil a ela.” Um dos seus dedos entra para um único toque rápido no meu clitóris.  

É rápido, mas eu sinto.  

Eu realmente sinto.  

“Pode me ajudar com o zíper?” Eu coloco o vestido por cima da cabeça, mas ele não desce totalmente porque Thomas não deixa. Ele segura a parte de baixo ao redor da minha cintura, para continuar admirando minha nudez. Para continuar me acariciando.  

“Não.” Ele respira lentamente. Ele faz carinho em toda a área depilada, sentindo-a macia e lisa. Fazendo carinho nela como se fosse um gatinho, mantendo o vestido fora do caminho para poder ver.  

Eu levo as mãos para trás e tento lidar com o zíper sozinha.  

Não é uma coisa fácil de fazer, mesmo quando não há uma besta gigante transbordando de testosterona segurando seu vestido e te tocando como se estivesse a um suspiro de te foder com a ponta dos dedos, então levo alguns minutos para conseguir.  

Minutos que Thomas aproveita diligentemente.  

“Agora posso abaixá-lo?”  

Ele desliza três dedos entre meus lábios como se estivesse se despedindo da minha vagina.  

Sua língua limpando meu mel dos próprios dedos é hipnotizante. Então, ele adiciona mais um X no meu cartão.  

“Ei! Por que isso agora?”  

“Não sei. Perdi a conta nos últimos minutos, mas tenho certeza de que você mereceu.”  

Mais um e ele vai me machucar.  

Deveria estar ansiosa por isso, mas ele disse que esqueci de perguntar algo, então estou um pouco apreensiva.  

O que será que eu esqueci de perguntar?  

Talvez eu consiga convencê-lo a me contar.  

“Amor?” Eu gemo, porque sei que essa palavra é a fraqueza dele.  

“Hm?”  

“Posso fazer uma coisa?”  

Eu o puxo ele pelos loops do cinto.  

“O quê?” Ele esfrega o nariz no meu, as mãos deslizando pelo meu decote para ajustar meus seios, fazendo-os ficarem bem empinados.  

“Só…” Eu sussurro como uma boa menina, abrindo seu cinto e desabotoando suas calças para libertar seu pau. “Uma coisa.”  

Eu me sento na cômoda e puxo seu cacete para dentro de mim, mas só a pontinha.  

Aquela cabeça grande, latejante e vermelha. Eu a coloco dentro do meu buraco molhado e deixo meu corpo aproveitar aquilo por alguns segundos. Eu movo meus quadris, cavalgando a pontinha, e a única razão pela qual ele ainda não está completamente enterrado em mim é porque ele não quer.  

Seus dentes se enterram em seu lábio, e ele enfia os punhos cerrados nos bolsos, tentando se conter, e acho que funciona, porque ele não move os quadris.  

Eu me deito para trás, beliscando meus mamilos por cima do vestido amarelo e cavalgando apenas a pontinha grossa do seu pau. Movendo-me devagar para garantir que minha carne não coma nenhuma parte do comprimento dele.  

“Amor, que pergunta eu esqueci de fazer?”  

“Hm?” O cérebro dele está desligando. Ele quer boceta. Não posso culpá-lo. A minha é realmente doce.  

“Sobre o cartão? Que pergunta eu esqueci?” Eu guio suas mãos pelo meu corpo para que ele possa sentir que todas as partes de mim são doces, não apenas aquela entre minhas coxas.  

Espero que seu cérebro ainda esteja desligado, mas quando ele me mostra um sorriso maligno, eu sei que deveria ter me preparado melhor.  

Seguro suas mãos bem embaixo dos meus peitos, mas ele continua subindo sem ser convidado, até que as tem ao redor do meu pescoço. Ele não aperta por muito tempo, nem com muita força. Mas aperta.  

“Tenta de novo, linda.” A língua dele é áspera contra minha bochecha, e eu o empurro.  

“Então acho que você não me quer hoje à noite.” Eu coloco seu membro de volta nas calças e me afasto.  

“Esqueci da parte em que preciso da sua permissão.” Ele não me deixa ir.  

Eu já tinha dado as costas, então ele me inclina sobre a cômoda com a bunda para cima, e é isso que ele fode agora. Só a ponta de novo. Apenas aquela cabeça grossa cutucando minha bunda.  

“Thomas!” Eu arranho suas coxas por trás.  

O marcador está de volta.  

Ele escreve a palavra “Vadia” em letras pequenas no meu pulso interno, para que eu possa cobri-la com o bracelete barato do cartão.  

Depois, eu ganho outro X.  

“Ei, Tess?” Ele sussurra no meu ouvido como um diabo. “O que acontece quando você completa os quinze?”  

Que inferno.  

O que acontece quando eu completo os quinze?  

Ele me solta e se afasta.  

“Estamos atrasados. Vamos.” Ele abre a porta e faz um gesto para que eu saia como se eu fosse um cachorro.  

Vai ser o Thomas sádico a noite toda, e por mim está ótimo.  

Sério! Meu Tom com aquela jaqueta de couro e aquelas botas de combate, saído do banho com o cabelo ainda úmido, usando o perfume que ele mudou recentemente porque descobriu que é o meu favorito… e então você adiciona o lado mandão e malvado? Eu não consigo. De verdade. É demais. Preciso me abanar em intervalos regulares ou vou morrer de tesão.  

“O que acontece quando eu completo os quinze?” Eu choro.  

“Tessa, anda logo. Se eu tiver que te colocar numa coleira para te arrastar, vai ter que usar ela a noite toda.”  

Às vezes, Thomas mexe no cabelo de um jeito específico, e eu sei que ele está falando sério.  

Sei que, se duvidar ou disser que está blefando, vou me arrepender profundamente.  

Este é um desses momentos.  

Então, apenas corro para fora, como ele mandou.  

Mas não há problema em perguntar, certo?  

Entramos no elevador, e eu tento de novo.  

“Tom? O que acontece se eu completar os quinze?”  

Ele respira fundo para responder, mas paramos no andar logo abaixo do nosso, e nosso vizinho André entra. Ele tem mais ou menos nossa idade, e acho que ele nasceu com aquele fone de ouvido enorme parafusado na cabeça porque não lembro de já tê-lo visto sem ele.  

André acena em cumprimento e vira as costas para nós, balançando a cabeça no ritmo do que quer que esteja ouvindo.  

“Se você completar os quinze…” Thomas sussurra, e eu paro de respirar, me segurando em cada palavra.  

Suas mãos deslizam até meu pescoço como se estivesse se masturbando. Apertando levemente. Mais e mais. Mais forte e mais forte.  

Então, ele aperta de verdade.  

Ele me estrangula.  

Completamente.  

Seus dedos afundam na minha carne, e eu arquejo tentando fazer meus pulmões funcionarem de novo. O braço dele envolve minha cintura, mantendo-me no lugar.  

“Se você completar os quinze, eu vou te punir.” Ele me beija logo abaixo da orelha. Suas palavras e beijos são tão gentis. Suas mãos no meu pescoço são implacáveis. “Mas, como você é uma masoquista nojenta, te punir significa que eu não vou te foder com fetiche por duas semanas.”  

O quê?  

Eu o olho de lado através do pânico de estar sendo estrangulada.  

“Sim.” Ele canta, bem doce. “Você ouviu bem, amor. Se você completar os quinze, serão duas semanas de baunilha para você. Eu não vou te dar tapas. Não vou te morder. Não vou te foder com raiva. Vai ser tão sem graça que nem sei se você vai conseguir um orgasmo. Agora abra as pernas.”  

E, porque ainda não consigo respirar, obedeço rapidamente.  

Thomas vai de zero a cem. Zero, não me tocando. Cem, raspando meu clitóris inchado como se fosse um bilhete de loteria premiado. Quero gritar “Oh, meu Deus, você já venceu!”, mas ele ainda está esfregando, e eu ainda não tenho ar.  

“E parece que você tem cinco X’s, amor.” Ele diz antes de dar um tapa na minha bocetinha sob o vestido com tanta força que meus lábios queimam.  

Inclino-me para a frente quando ele libera seu aperto no meu pescoço, acidentalmente encostando minha testa nas costas de André.  

Ele se vira, sentindo o toque inesperado, e Thomas tira as mãos de mim completamente.  

Eu luto para recuperar o ar, mas coloco um sorriso no rosto.  

“Desculpa.” Eu sussurro. Ele não me ouve, claro, mas acho que entende meu pedido de desculpas pelo contexto, porque acena como se estivesse tudo bem.  

“Você não está falando sério, né?” Eu pergunto quando entramos no carro. “Você não me forçaria a viver duas semanas de baunilha?”  

“Sabendo o quanto isso vai doer, Tess, estou tentado a fazer durar um mês inteiro.”  

“Então, eu vou me masturbar com meus brinquedos e grampos, seu frouxo. Não preciso do seu pau.”  

“É, eu escondi suas coisas.”  

O quê?  

“Você fez o QUÊ?”  

“Peguei todas as suas coisas.” Ele sorri. “Tranquei tudo. Você não vai encontrar.”  

“Eu compro mais.”  

“E eu escondo esses também. Se, de alguma forma, você conseguir me driblar, vou adicionar mais uma semana para cada infração.” Ele pisca, e eu quero matá-lo.  

“EU NÃO VOU FICAR DE BAUNILHA POR DUAS SEMANAS!”  

“Basta não ser atrevida mais dez vezes hoje à noite, e você está livre.” Ele ri. “O que significa que… sim, você está ferrada. Vai ser baunilha por duas semanas.”  

Não ser atrevida mais dez vezes.  

Isso significa que posso ser atrevida nove vezes.  

Eu consigo.  

“Eu posso controlar meu atrevimento.”  

Thomas ri com vontade.  

“Eu vou me divertir muito essa noite.”  

“Eu odeio esse presente que você me deu.”  

“Na verdade, é mais um presente para mim.” Ele dá de ombros como um anjo. “Aliás, pode me ajudar?” Ele me entrega o marcador enquanto dirige.  

“O quê? Pra quê?”  

“Você me chamou de frouxo agora há pouco?”  

Ah, merda.  

“Não! Isso foi… um elogio! Não foi ofensa! Foi um elogio!” Tento salvar a situação.  

“Mmmhm.” Ele não acredita em mim.  

“Ser frouxo é uma coisa muito honesta e genuína, você não diria?”  

“Tessa?” Ele me olha rapidamente enquanto paramos em um semáforo. Ele diz meu nome, e tudo o que ouço é: “Faça o que daddy mandou.”  

Eu arranco o marcador das mãos dele.  

“Tá bom.” Eu faço outro X em um círculo.  

Primeiro da segunda fileira.  

Merda.  

Só mais oito vezes esta noite, Tessa.  

No máximo.  

Depois você vai ter que ficar quieta ou o Thomas VAI te forçar a viver de baunilha por uma quantidade impiedosa de semanas, e disso não tenho dúvidas.  

“Eu consigo ser uma boa menina a noite toda. Isso vai te deixar tão excitado que você vai ficar morrendo de vontade de me foder. Que tal?”  

Thomas parece confuso.  

“Desculpa… sua vingança contra mim é… me deixar com tesão pela minha própria namorada? Se eu quiser te foder, Tessa, eu vou te foder. É melhor arranjar outro plano.”  

“Eu não vou deixar você me foder!” Eu rosno. Eu não planejo usar a palavra de segurança. Não… Eu nunca uso a palavra de segurança com o Tom, não é? É simplesmente divertido demais. Mas… “Eu vou fugir de você a noite toda.”  

“Isso é você sendo atrevida?”  

“Não. Isso sou eu fazendo uma afirmação. Eu gosto de ser fodida por homens de verdade. Se você quiser ser um frouxo, eu vou te ignorar como uma…”  

Ah, merda!  

Thomas está rindo.  

“E mais uma.” Ele aponta para o marcador ainda na minha mão, e eu faço outro X enquanto a raiva queima pelas minhas veias. “Tessa, estou com medo que nem dê tempo da gente chegar na festa.”  

“Me dá mais círculos!” Eu choro.  

“Não, amor.” Ele canta, como um querido. “Quinze é tudo o que você tem. Use-os com sabedoria.”  

“Por favor, me dá mais círculos!” Eu imploro, agarrando a jaqueta de couro dele, fazendo uma pequena birra. “Por favor, por favor, por favor! Eu te chupo no estacionamento. Amor, vou chupar tão gostoso.”  

“Não.” Ele belisca meu queixo.  

“Te pago um boquete até você me fazer engasgar, depois vou engolir tudo. Eu juro.”  

“Não.”  

Daddy, por favor?” Eu imploro. “Só mais dois círculos?” Deixo minha voz suave. “Vou lamber suas bolas e chupar elas todinhas até você não conseguir respirar direito. Depois vou lamber todo o comprimento do seu pau. Vou lamber tudo ao redor. E, quando estiver todo coberto de saliva, vou engolir. Vou colocar a cabeça contra minha bochecha para você me foder primeiro… e, quando você ficar louco, vou colocar na minha garganta. Você pode puxar meu cabelo o quanto quiser para me foder como se fosse boceta.”  

Ele fica em silêncio por um tempo.  

Ele está segurando o volante com tanta força que os nós dos dedos estão ficando brancos.  

“Tessa, cala a boca.”  

“Dois círculos, daddy?” Eu levanto dois dedos. “Só dois, e eu te faço um boquete tão bom que você vai esquecer todos os outros que já fiz antes. Vou me esforçar tanto.” Eu gemo. “Vou merecer meus círculos.”  

“Cala a boca ou você vai perder mais.” Ele arqueja.  

Ele está duro quando chegamos ao bar.  

O suspiro dele, de “filha da puta”, assim que estaciona o carro deveria soar como vitória para mim, mas não soa, porque ele ainda está resistindo.  

“Tom?” Eu gemo como uma vadia, passando a mão em seu pau por cima do jeans.  

Mulher!” Ele segura meus dedos, e, a princípio, penso que vai afastá-los. Mas acho que ele não consegue. Ele esfrega minha mão contra si, com os olhos meio fechados. “Tá bom, vadia, você quer chupar pau? Vem aqui.” Ele abaixa as calças, e aquele pau duro pra caralho está à mostra. “Vem chupar até secar.”  

“E eu ganho dois círculos?”  

“Você não ganha nada.” Ele segura meu cabelo, enfiando meu rosto no seu colo.  

“Eu ganho dois círculos!” Eu reclamo, com meu nariz esfregando no seu lubrificante.  

“Você ganha um ‘bom trabalho, amor’. Talvez.”  

Eu estava um pouco molhada desde o início desse joguinho. Mas, quando Thomas força minha mandíbula a abrir com os dedos ásperos e depois enfia o pau na minha garganta, meu corpo começa a dar um novo significado à palavra molhada.  

Eu gosto quando ele é pesado. Demais.  

Tão, tão demais.  

Gosto dos seus dedos masculinos machucando meu rosto enquanto mantém minha boca aberta. Gosto da sua ereção fodendo minha boca sem se importar com o meu conforto. Gosto de ser usada assim.  

Gosto de ser uma coisa nas mãos dele.  

Um brinquedo para entretê-lo.  

Uma boceta portátil para ele foder quando ficar entediado.  

Acho que, se Tom me der um tapa agora e me humilhar, vou começar a gozar sem nem me tocar.  

Thomas grunhe e geme enquanto eu o chupo, e há algo no gemido masculino bruto que faz uma mulher querer se esfregar em pau. Eu deslizo minha mão por debaixo da sua camisa para sentir os músculos do seu abdômen.  

“Oh, merda!” Thomas pula, puxando meu cabelo para interromper o boquete.  

O que está acontecendo?  

“Ei!” Ele acena para alguém que não consigo ver porque ainda estou muito bem abaixada, com meu rosto enterrado no colo dele. “É o Felipe e a Sophia.” Ele arqueja. “Amor, escuta.” Ele acaricia meu cabelo, e eu ronrono no seu colo como uma gatinha. Ele olha para baixo… para mim, e eu adoro essa visão. Tenho o pré-gozo dele nos meus lábios e língua. Minha mandíbula dói do aperto dos dedos dele. Estou toda excitada e disposta, esfregando qualquer parte do meu rosto em qualquer parte das pernas dele enquanto este homem majestosamente grande me olha, acariciando minha cabeça como um dono cuidadoso prestes a dizer exatamente o que espera de mim.  

E eu vou fazer.  

Eu faço qualquer coisa.  

Desde que eu consiga seus dedos depois.  

Talvez sua língua.  

Eu lambo seu membro apenas uma vez. Só porque não consigo me controlar. Aquela coisa é tão grossa e suculenta. Tem um gosto tão bom.  

“Amor, você vai me chupar com muita força, entendeu? Mais forte do que você já fez antes. Quero que me faça gozar bem rápido, tá bom?” Ele olha para cima de novo, e não sei o quão perto seus amigos estão, mas uma aposta segura seria: muito perto.  

“Então eu ganho dois círculos?” Eu imploro, traçando padrões no seu membro duro com minhas unhas.  

“Então eu acaricio seu cabelo e te chamo de boa menina.”  

“Não.” Eu coloco a língua para fora bem atrevida, mas o pau dele está bem ali, então eu o lambo de novo. “Eu quero os círculos.”  

“Puta merda, Tessa.” Ele não consegue parar de mover os quadris. “Um.” Ele levanta um dedo. “Você ganha um círculo extra. SE fizer um bom trabalho.”  

Eu aceno como uma garota muito bem comportada e começo o trabalho.  

Thomas tenta ficar sentado e contido. Ele falha nos dois. Eu o chupo como se estivesse disputando um prêmio, e ele estoca os quadris com tanta força para dentro de mim que suas costas estão quase se dobrando fora do assento.  

Eu levo a mão para entre minhas pernas porque não consigo lidar com os gemidos dele. Fecho os olhos, sentindo aqueles grunhidos masculinos viajarem pelo ar para alcançar meu sexo pulsante. Mas acho que ele não está tão perdido no momento, porque ele me interrompe.  

Sem me tocar, aparentemente.  

Eu coloco todo o meu empenho naquele boquete. Tirando-o completamente da minha boca e depois colocando todo o comprimento de volta na minha garganta, repetidamente. Eu o chicoteio com a língua. Eu o cubro com meus gemidos. Estou cavalgando o pau dele com o rosto e amando cada segundo disso.  

Meus mamilos ficam duros, minhas coxas ficam grudentas.  

Thomas segura minha cabeça no lugar como se fosse gozar na minha garganta quando alguém o chama.  

“Merda.” Ele xinga. “Merda, merda, merda.” Ele tenta parar, mas eu quero mais.  

“Não, daddy. Mais. Por favor.” Minha boca procura o pau dele, sedenta pelo que estiver do outro lado daquele canudo. Como se eu fosse viciada.  

“Tessa, não.” Ele dá um tapa na minha bunda com força e me afasta. Ele se certifica de que estamos vestidos para sair do carro e demora bastante andando do estacionamento até o bar onde seus amigos estão nos esperando.  

Tempo suficiente para garantir que sua ereção se acalme.  


Trevor

Deveria ser ilegal interromper um homem recebendo um boquete.  

Deveria contar como tortura. Como um ato de terrorismo.  

Ser rude com minha Tess sempre me excita. Provocá-la e negá-la me excita.  

Mas quando ela coloca aqueles lábios doces ao redor do meu pau, eu estou perdido.  

Ter que pará-la no meio de um boquete de tirar o fôlego foi uma das coisas mais difíceis que já fiz.  

Deveria ter deixado nossos amigos nos pegarem.  

Quem se importa?  

Agora, estou de mau humor.  

Ela parece um docinho irresistível naquele vestido amarelo.  

Eu a amo com essa roupa.  

É uma mistura de inocente e vadia que combina muito bem com ela. A parte de baixo é toda fofa e romântica, como algo que um anjo doce usaria. Mas o topo é um daqueles espartilhos apertados com um decote lindo que faz o sangue dos homens fluir para uma única direção.  

Ela já foi atrevida mais duas vezes. Mais uma e eu poderei machucá-la de novo.  

Eu a prendo contra o bar para sentir o cheiro do seu pescoço.  

“Não se mexa,” digo.  

“Por quê?”  

“Porque eu disse.”  

Esfrego meu pau em sua bunda, bem de leve. Então me ajoelho, fingindo amarrar minhas botas, quando, na verdade…  

Deslizo a ponta dos dedos pela parte interna da sua coxa, e Tess se arrepia tão forte que chega a estremecer. Levanto seu vestido só o suficiente para escrever na sua pele. Bem próximo à barra do vestido: “Eu pertenço ao Thomas.”  

Cacete.  

Eu amo marcar minha garota. Amo mesmo.  

Amo ter meu nome escrito por toda parte do seu corpo.  

Amo deixar as marcas dos meus dentes na sua pele.  

Ela é minha.  

Minha.  

Pertence a mim.  

Sou um dominante possessivo, e gosto que minha garota sinta isso.  

Então continuo escrevendo:  

“Essa boceta é propriedade do seu daddy.” Ao redor da coxa dela, como uma cinta-liga feita de palavras.  

E…  

Você ouviu isso?  

Ela está arfando. Tentando controlar a própria respiração.  

Oh.  

Minha garota está ficando excitada.  

E, porque sou um filho da puta, deixo a ponta do marcador subir pela sua pele assim que termino minhas frases. Não estou mais escrevendo; apenas deixo a ponta escura tocar levemente a pele da parte interna da sua coxa, enquanto subo e subo, deixando para trás um rastro que meu pau adoraria seguir.  

Talvez eu devesse fodê-la com o marcador?  

Mas parece um desperdício.  

Estamos tão à beira do limite que uma boa foda se faz necessária.  

“Por que parou?” ela rosna quando me levanto.  

“Me respeite, ou ganha mais um X.”  

“Cria coragem e esfrega minha grelinho.” Ela morde discretamente meu lábio inferior.  

Ela está pedindo por isso.  

Ela sabe tão bem quanto eu que está a um X de ser machucada, e talvez não queira duas semanas de sexo baunilha, mas definitivamente quer ser machucada.  

Beijo seus dedos como um cavalheiro. Deixo meus lábios escorregarem pela sua pele até chegarem à palavra “vadia” que escrevi logo abaixo da sua pulseira. Beijo isso também.  

Minha pequena vadia.  

“Isso é mais uma fila,” sussurro, afastando seu cabelo para ter livre acesso ao pescoço.  

“É mesmo,” ela sussurra de volta.  

Beijo sua nuca, bem ali logo antes de onde o cabelo começa… e então a mordo.  

Não uma mordida provocante, entenda.  

Eu realmente mordo essa mulher.  

Meus dentes marcam a carne dela, e a marca provavelmente vai ficar aí por dias.  

Seu gemido me deixa duro.  

É isso, não é?  

Sempre foi isso.  

Minha linda ama dor.  

E é exatamente isso que ela recebe de mim.  

A noite toda… enquanto nossos amigos dançam, bebem e fofocam, eu e Tessa estamos tendo uma festa paralela. Depois da segunda fila, ela tenta ao máximo não fazer mais birra, mas continua falhando. E, em troca, continuo machucando-a.  

Dou tapas na sua bunda quando ninguém está olhando, mordo seu ombro a caminho do banheiro. Finjo amarrar minhas botas tantas vezes que, toda vez que me levanto, Tessa tem outra marca de mordida nas coxas.  

“Mano, você deveria comprar um com velcro!” Felipe ri quando me ajoelho para “amarrar minhas botas” pela centésima vez.  

“Eu sei, né?” Eu rio, antes de usar meus ângulos, certificando-me de que estou escondido atrás do sofá para poder enfiar minha cabeça sob o vestido dela e mordê-la bem perto daquela bocetinha depilada.  

Ela está excitada.  

Muito.  

Muito, muito.  

Cada novo tapa escondido. Cada nova mordida escondida. Cada dor. Cada beliscão. Cada gota de dor.  

Tessa não consegue lidar com isso.  

A dor a excita como a nudez excita um virgem.  

Ela está chegando ao ponto em que não será mais capaz de se controlar.  

Estou surpreso que esteja segurando o atrevimento. Estou mesmo.  

Achei que ela já teria feito as quinze agora, mas, quando chegou a treze, ela simplesmente… se calou.  

Continuo provocando-a, mas ela mantém os lábios tão apertados que parece que o destino do universo depende do seu silêncio.  

Ela não quer duas semanas de baunilha.  

Beijo o topo da sua cabeça dela, e acho que isso foi demais.  

Tessa se vira para mim, jogando as mãos sobre meus ombros, e me beija como se estivéssemos sozinhos na cama. Ela usa a língua e gemidos sussurrados, esfregando os seios no meu peito e arqueando as costas para garantir que não haja um centímetro entre nós.  

“Você precisa muito disso, não é?” pergunto.  

“Me leva pra casa,” ela suspira, desesperada. “Por favor, me leva pra casa.”  

“Agora?” Eu aceno, porque amo essa ideia.  

“Agora. Agora mesmo.”  

Ela está arfando como se precisasse se esfregar em algo nos próximos dois minutos pra não enlouquecer.  

E eu tenho exatamente o que ela precisa.  

Nós nos apressamos.  

Nos apressamos nas despedidas.  

Nos apressamos até o estacionamento.  

Nos apressamos para casa.  

Há uma tensão palpável entre nós. Ligando-me a ela. Causando arrepios em nós dois.  

Ficamos em silêncio quase o caminho todo, porque ambos sabemos que, assim que tivermos uma interação menor, vamos desmoronar.  

O elevador demora uma eternidade, e Tessa cruza os braços e bate os pés.  

“Quer subir pelas escadas?” ela pergunta quando o elevador para no segundo andar a caminho do térreo.  

“Subir dezessete andares?”  

“Sim,” ela geme.  

Acho que ela me comeria nas escadas se eu dissesse sim.  

Então digo:  

“Amor, o elevador está aqui.”  

“Mhm, mhm, mhm.” Ela balança a cabeça, evitando me olhar a todo custo.  

Ela está balançando a perna com tanta força que faz o elevador tremer com ela até chegarmos ao nosso andar.  

Dezessete longos andares.  

E então estamos em casa.  

Fecho a porta atrás de nós, e Tessa me despe tão rápido que me assusta. Ela rasga minha camisa, arranca meu cinto e desabotoa minha calça. Meu pau está duro e para fora antes mesmo de eu perceber o que está acontecendo.  

Wo-wo-wow,” eu rio. “Calma, amor.”  

“Caralho de calma. Me fode,” os lábios dela tremem.  

Uma noite inteira de dor foi demais para minha linda. Ela precisa montar em mim agora mesmo.  

Tiro seu vestido amarelo, e ela está nua.  

Que visão do caralho.  

Ela tem alguns hematomas de mais cedo na semana, mas a maioria das marcas são desta noite.  

Marcas de dentes por toda sua pele. Hematomas vermelhos no formato da minha palma em ambas as nádegas e… de alguma forma, na boceta? Estive agarrando-a tão forte a noite toda que você pode ver manchas roxas no estômago e nas coxas dela onde meus dedos se enterraram fundo demais.  

“Meu Deus,” fico sem ar.  

Minhas marcas por toda parte são boas. Mas as palavras escritas por toda sua pele macia são, de alguma forma, ainda melhores.  

“Me come, Tom!” Ela está implorando. Implorando de verdade, e isso não é algo que Tessa faz com frequência. “Só… ? Agora mesmo?” Ela vem até mim de novo, arranhando meu peito e tentando agarrar meu pau, mas preciso ver isso melhor.  

Preciso aproveitar essa visão.  

“Eu vou te comer agora mesmo,” afasto seu cabelo dos olhos. “Mas vou te suspender, tá amor?”  

“Tá!” Ela suspira em um êxtase absoluto.  

“Levante as mãos,” digo e ela obedece. Então beijo cada seio e a algemo aos ganchos permanentes que temos no teto. Não a levanto o suficiente para que seus pés fiquem fora do chão. Só o suficiente para que seja ligeiramente desconfortável.  

Muito ligeiramente.  

Uma mulher como Tessa já passou por coisas muito piores, e isso vai parecer nada.  

Dou um passo para trás.  

Aproveito a visão.  

Os hematomas pintando sua pele. Minhas palavras escritas em preto por toda parte.  

Ela está tão excitada que há um fio de líquido saindo por entre suas pernas e conectando-a à coxa, como uma teia preguiçosa, e a visão me faz agarrar minha carne dura instintivamente.  

“Me come,” ela chora. “Você disse que ia! Sem negação de orgasmo hoje, daddy, por favor.” Ela chora a última palavra tão dolorosamente que quase decido foder minha mulher devagar para mostrar o quanto eu a amo.  

“Shhh.” Coloco um dedo sobre meus lábios. “Estou aproveitando a visão,” digo enquanto circulo lentamente ao seu redor como um predador se preparando para atacar a presa.  

Só quando chego atrás dela ouso me aproximar.  

Pego meu marcador e coloco na frente dos seus lábios.  

“Pega.” Sussurro no seu ouvido, e ela morde a tampa para que eu possa soltar o marcador. “Agora isto…” Coloco a ponta preta na bocetinha dela. “Isto pertence a mim.” Começo a escrever. “Pertence… a… Thomas. E isso?” Toco o estômago dela, bem próximo ao umbigo.  

“Pertence a você.” Ela balança a cabeça.  

“Mhm. A cadela de Thomas…” Eu decido. E ela balança a cabeça novamente, mexendo a cabeça para poder cheirar minha pele. Colocando a língua para fora para me provar.  

Acaricio seus peitos e escrevo meu nome em ambos. Depois, escrevo o que eu quiser.  

Ela continua mordendo a tampa do marcador como uma boa menina, esperando que eu escreva por todo seu corpo.  

Cadela.  

Vadia.  

Boceta.  

Puta.  

Sem valor.  

Propriedade.  

Mhhhm.  

Agora sou eu quem está excitado demais para segurar.  

“Aqui.” Coloco o marcador de volta na tampa que ainda está entre seus dentes, então o jogo fora antes de abaixar minha calça apenas o suficiente para fodê-la. “Tess, vou ser muito bruto, viu?”  

“Tá!” Ela soa mais ansiosa do que eu.  

Beijo-a com força e a fodo profundamente.  

Coloco as pernas dela em torno dos meus quadris e a fodo com violência no espírito e raiva em cada movimento.  

Nada de doçura ao foder Tessa. Nada de amor ou gentileza. Não esta noite.  

Esta noite, eu apenas como essa vadia até deixá-la dormente, e ela implora por mais a cada investida.  

Ela já estava muito mais perto do que eu desde o início, então não demora muito para que ela atinja seu clímax. Seu sexo se apertando ao redor do meu como se quisesse me sufocar até a morte. Eu mordo seu mamilo e puxo como se quisesse arrancá-lo. Isso a faz gozar mais forte. Isso a faz gozar mais alto. Isso faz seus olhos revirarem até a parte de trás do pescoço.  

O suor escorre pela sua pele, sobre os hematomas e as palavras que escrevi.  

Meu Deus.  

Essa mulher é tão absurdamente gostosa que está me queimando vivo.  

Eu a tiro dos ganchos e nos jogo na cama. A questão é que ainda estou dentro dela, então caímos na cama juntos, e eu continuo comendo ela todinha. Tessa grita, e posso dizer pelo modo como está se contraindo que ela está gozando de novo.  

Um orgasmo seguido do outro.  

Ela está sussurrando e gemendo e rosnando.  

Ela grita meu nome uma vez, mas o resto é apenas uma sequência de palavras desesperadas pela metade.  

E não demora muito até que eu a acompanhe.  

Ela é boa demais.  

Boa demais.  

Empurro seus joelhos para cima e a fodo o suficiente para fazer a cama ranger e tremer.  

Tenho o suor dela no meu corpo.  

Tenho as unhas dela no meu peito.  

Fecho os olhos.  

Enterro meu pau em Tessa até que ambos vejamos uma explosão de pontos brilhantes por trás das pálpebras fechadas.  

Meus dentes encontram seu corpo, e eu gozo lá dentro, mordendo o que quer que eu possa encontrar. Gemendo como um animal selvagem. Investindo nela como se este fosse nosso último dia na Terra.  

Eu descarrego meu leite na sua carne.  

Ela goza ao redor do meu pau.  

Ficamos ali, eu ainda em cima dela, tentando encontrar uma maneira de… não morrer.  

Caralho…” Sou o primeiro a dizer.  

“Eu sei,” ela responde chorosa.  

“Vou ter que casar com você, Tess. Você arruinou o sexo para mim com qualquer outra mulher.” Rolo para fora dela.  

“Esse é o único motivo para se casar comigo?” Ela me dá um peteleco na testa.  

“Bem, isso e seus mini-muffins!” Eu a provoco, e ela rola por cima de mim para me cutucar e me fazer cócegas. “É a única coisa que você sabe cozinhar!” Eu rio, trazendo-a para mim para que possamos nos aninhar.  

Ela não pesa nada, então é a coisa mais fácil do mundo manuseá-la como eu quiser, e sei o quanto ela gosta disso.  

“Seu pau é tão doce quanto os mini-muffins, querido!” Ela sorri, e sei que estou prestes a levar o troco. “E tão pequeno quanto!” Ela me provoca mais uma vez, e eu a abraço bem apertado.  

“Ah, você estava tão perto!” Vou pegar o cartão, e essa mulher… eu juro por Deus: ela arranca o cartão da pulseira e enfia na boca.  

“NÃO!” Ela não engole, mas mesmo assim estou chocado.  

“Tessa! Que porra é essa?”  

“Não vou passar duas semanas de baunilha, Thomas!” Ela diz de um jeito bem estranho, porque sua boca está cheia de cartão.  

“Tudo bem! Jesus! Certo!” Eu me rendo, e ela cospe o cartão com uma atitude de vitória. “Você é louca!”  

“Você sabe disso há anos.” Ela dá de ombros.  

“Verdade.” Eu a puxo de volta para mim. “Me apaixonei pela louca. Estou fodido.”  

Ela balança a cabeça contra meu peito, aninhando-se nos meus braços, mas puxo o queixo dela para cima porque quero um beijo.  

Um beijo longo.  

Um beijo doce.  

Um beijo íntimo.  

Aquele tipo de beijo que faz até o sexo parecer uma bobagem.  

Aftercare?” pergunto.  

“Depois que eu tomar banho!” Ela se levanta rápido demais, antes que eu possa protestar. “Tenho que acordar cedo amanhã.”  

“Certo. Depois que você tomar banho, Tessa,” digo, e ela me deixa. “Mas vou querer meu aftercare, Tessa. Tessa?” Ela não responde. Mesmo depois de todo esse tempo, ela ainda me dá trabalho sempre que preciso cuidar dela.  

Ouço o chuveiro ligado e penso em me juntar a ela, mas logo ela o desliga.  

“Uh… Thomas?” Ela está enrolada na toalha, toda molhada e linda.  

“Sim?”  

“Esse marcador é à prova d’água?”  

“O marcador…” Começo a perguntar, mas então entendo. Arregalo os olhos em pânico. Ah, merda.  

“Thomas.” Ela rosna. “Por favor, me diga que esse marcador não é à prova d’água. Por favor, me diga que consigo lavar essas palavras.”  

“Eu não faço ideia!” Pego o marcador no nosso criado-mudo e começo a ler desesperadamente. “Eu não estava planejando… merda! Sinto muito!” Entro em pânico. “Eu… me deixei levar pelo momento.”  

Ela pega o marcador das minhas mãos com um sorriso homicida.  

“Amor?” Ela diz.

“Sim?” Eu engulo em seco.  

“Tire sua roupa, e é bom ficar duro de novo.” Ela tira a tampa do marcador com um olhar cruel no rosto. “Agora é a minha vez.”  

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