Miga, sua louca

Deixe eu te apresentar a Yara. Ela parece meio certinha e meio louca. Um pouco de tudo. Ou talvez nada disso. Na verdade, ela é só mais uma adolescente buscando descobrir sua própria identidade. O problema da Yara é que, nessa busca, ela vai encontrar o André, o Danilo, o Diego, o Rodrigo… Pois é, pessoal. A Yara é meio nervosa. E meio desesperada. E meio tímida. E meio inexperiente. Mas não precisa se preocupar com ela, porque a Yara pode ser meio tudo isso, mas ela não está sozinha: ela tem a Alexia. Alexia é a metade que falta da Yara: sua melhor amiga, com experiências, dicas e surtos para compartilhar. E enquanto Yara enfrenta todo tipo de complicação seja a indecisão sobre qual universidade cursar, os problemas com a mãe ou o interesse recém-descoberto pelo melhor amigo Alexia vai ficar por perto, guiando sua amiga maluca (com sugestões nem sempre convencionais) em um dos momentos mais delicados de sua vida. Por meio de uma troca de cartas entre essas duas grandes amigas, Miga, sua louca mistura ficção com conselhos práticos para a vida real em uma narrativa jovem e antenada para um público que, assim como a Yara, não faz ideia de como entrar para a vida adulta.

Description

Livro escrito em coautoria com Luiza Costa, do canal Pergunte a uma Mulher.

Spoilers!
– Ele está olhando para cá a cada minuto. – riu baixinho, apertando o abraço em minha cintura.

– Não me engana, Danilo! – pedi.

– Não tô te enganando. – riu – Ele deve estar vendo de longe como você é linda, e lembrando que é ainda mais linda de perto e… Ai!

Belisquei seu braço.

– Não me engana! – repeti.

– Não estou enganando. – arregalou os olhos, sorrindo – Mas e então? – suspirou.

– Então o quê? – acho que eu estava rígida. Acho que eu estava congelada.

– Quer causar ciúmes nele de leve ou com força?

– Qual a diferença? – me perdi.

Mas o Dan apertou o abraço um pouco mais. E mesmo que não tivesse apertado… eu senti aquela intensidade no seu olhar. Na sua respiração. Aquela que a gente finge que não nota quando quer se enganar, mas sabe exatamente o que significa.

– Ah. – sussurrei – Não precisa. – abaixei os olhos, constrangida na presença do Dan pela primeira vez na minha vida – Não precisa fazer isso.

– Não ligo. – deu de ombros – Já estamos aqui. É melhor voltar pra casa com certeza absoluta que o Diego sabe que é um idiota.

Seus dedos estavam no meu queixo, erguendo meu olhar.

Verdes.

Os olhos do Danilo são verdes.

Eu nunca tinha notado como ele é alto.

Mas se curvou quando quis se aproximar de mim e eu notei como meus braços ficavam erguidos quando eu passei as mãos pelos seus ombros.

Eu nunca tinha notado que ele é forte.

Lembro do Dan magricela, tendo que ouvir minhas brincadeiras insistentes sobre como uma rajada de vento mais forte ainda ia carregá-lo um dia.

Mas os ombros que eu encontrei quando o abracei eram largos. Os braços na minha cintura eram firmes e o aperto beirava a indecência.

Alexia, diz pra mim: quando foi que o Danilo virou um homem?

Romance

Recomendado para maiores de 16 anos

Levemente sensual

Aborda sexo sob uma perspectiva mais adolescente e não muito profunda